Uma Flauta Mágica – Teatro Dulcina

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©http://rioscope.com.br. Inédita na América Latina, Uma Flauta Mágica de Mozart, livremente adaptada por Peter Brook, Franck Krawczyk e Marie-Hélène Estienne começará em setembro de 2011 sua grande turnê pelo Brasil, Argentina, México, Chile e Uruguai, cuja estreia será na cidade do Rio de Janeiro. Brook, ao longo de toda a vida, construiu uma obra inteiramente livre, indiferente a modas e escolas, ousando trilhar o seu próprio caminho. No dicionário brookiano, “adaptar” pode ser um sinônimo de “reduzir”, e em Uma Flauta Mágica “reduzir” significa antes de tudo o mais reconstruir os conceitos de ópera.

Com Franck Krawczyk (músico que adaptou para piano a partitura de Mozart) e Marie-Hélène Estienne (colaboradora de longa data do encenador britânico, com quem condensou o libreto original de Emanuel Schikaneder), Peter Brook recusou a grandiloquência usual das encenações operísticas tradicionais para oferecer uma Flauta leve e efervescente, sugerindo um acesso diferente à magia e à ternura da obra. Em uma hora e meia, usando uma redução da orquestração para o piano, Brook depura a essência do enredo da ópera desenvolvido nas habituais quatro horas de duração. Estão lá as mais célebres árias; a narrativa aparece nos diálogos, temperados com sagacidade e humor. A cenografia dispensa efeitos; a encenação é sóbria; recursos de adereços e luzes criam a floresta, o palácio da rainha da Noite e a prisão dos dois amantes. Cantada em alemão, Uma Flauta Mágica tem diálogos em francês, tudo legendado em português.
INFORMACOES UTEIS
Quarta, quinta e sexta, 7/8/9 de setembro, às 20h
Teatro Dulcina – Rua Alcindo Guanabara, 17 – Centro, Rio de Janeiro
Duração:  1h30
Ingressos: R$ 10 / Meia entrada: R$ 5
Venda de ingressos a partir de 30/08, apenas na bilheteria do teatro.

 

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Inédite en Amérique Latine, Une Flûte Enchantée de Mozart, librement adaptée par Peter Brook, Franck Krawczyk et Marie-Hélène Estienne entamera en septembre 2011 une grande tournée au Brésil, en Argentine, au Mexique, au Chili et en Uruguay, en commençant par la ville de Rio de Janeiro. Brook, tout au long de sa vie, a construit une œuvre entièrement libre, indifférente aux modes et aux écoles, osant tracer son propre chemin. Dans le dictionnaire “brookien”, “adapter” peut être un synonyme de “réduire”, et dans Une Flûte Enchantée “réduire” signifie avant tout reconstruire le plus possible le concept d’opéra.
Avec Franck Krawczyk (musicien qui a adapté pour le piano la partition de Mozart) et Marie-Hélène Estienne (collaboratrice de longue date du metteur en scène britannique, avec qui elle a condensé le livret original d’Emanuel Schikaneder), Peter Brook a rejeté la grandiloquence habituelle des mises en scène d’opéra traditionnelles pour offrir une Flûte légère et effervescente, proposant un accès différent à la magie et à la tendresse de l’œuvre.

En une heure et demie, utilisant une réduction de l’orchestration pour le piano, Brook épure l’essence de l’intrigue de l’opéra habituellement développée en quatre heures.  Les arias les plus célèbres sont conservés; la narration apparaît dans les dialogues, assaisonnés d’humour et de subtilité. La scénographie se passe d’effets; la mise en scène est sobre; c’est le recours aux accessoires et aux lumières qui créent la forêt, le palais de la reine de la Nuit et la prison des deux amants. Chantée en allemand, Une Flûte Enchantée a des dialogues en français, le tout sous-titré en portugais.
Les 7,8 et9 septembre, à 20h – Théâtre Dulcina – Rua Alcindo Guanabara, 17 – Centro, Rio de Janeiro

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